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O Circo entre o passado e o presente

O circo é uma arte milenar que divertiu e continua divertindo as pessoas pelo mundo, atualmente podemos dividi-lo em duas formas: circo tradicional (organizado e administrado pelas tradicionais famílias circenses que vão passando o bastão de geração em geração), e também temos o circo contemporâneo (que traz atrações novas e é administrado por estudiosos e empreendedores). Muitos artistas não aceitam trabalhar em circos que não sigam essa linha mais tradicional, por não acharem que estás atrações novas sejam da cultura circense.

Bem, muitos elementos que são inseridos para atrair a atenção do público, realmente não fazem parte da verdadeira raiz do circo, mas são sim muito importantes para os espetáculos na atualidade, pela baixa procura e divulgação que existe neste meio, me diz, quando foi a última vez que você viu uma propagando de circo na televisão sem ser do grandioso circo de Soleil? Por meio destes elementos contemporâneos, como inserção de personagens de desenhos que fazem sucesso no mundo todo e que levam à criançada a loucura, números como o globo da morte, de animais eletrônicos entre outros, o circo ganha mais popularidade pelas cidades que visitar, atraindo muito mais público e conseguindo sobreviver.

Podemos pensar que os espetáculos atuais, não são totalmente formados pelos elementos contemporâneos, mas também terão os elementos tradicionais, como os palhaços, pipocas (comida típica de circo), existindo assim uma junção do tradicional com o contemporâneo.

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Em depoimento de Manuel Jesus Astorga, artista circense chileno de longa data, que atualmente se apresenta no Brasil, Manuel disse ter muitos amigos desta longa caminhada no circo que jamais topariam se apresentar em circos modernos, justamente por não seguirem a linha familiar tradicional. Para ele, isso é uma grande “besteira”, pois o circo necessita de inovações para continuar vivo e atrativo. Artistas como Manuel, fazem um serviço imenso ao circo, pois trazem elementos do passado, do tradicional, e misturam com as inovações, com o que mexe com a massa por meio da sua força nas mídias e na cultura pop. E quem tem a ganhar com isso? Nós e os picadeiros.


Texto: Raí Félix.

Imagem: Juliana Pires.

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